sábado, 7 de março de 2015

8º A e B - O período Joanino - 1º Bimestre (2015)

VÍDEOS

ESSE É BACANA!!

1ª PARTE (ATENÇÃO: não é o Homer, é Dom João)

2º PARTE

3ª PARTE

4ª PARTE

5ª PARTE

6ª PARTE

7ª PARTE

8ª PARTE

9ª PARTE

10ª PARTE


11ª PARTE

12ª PARTE (UFA!! ACABOU!)


ESSE É MAIS SÉRIO!!! (MAS É EXCELENTE)

Parte 1

Para assistir a continuação clique nos links abaixo:




VERSÃO ESCRITA DA FUGA (por Laurentino), AQUI!

UM ESPECIALMENTE CRIADO PARA QUEM GOSTOU DE LAURENTINO, AQUI!


Chegada, Vinda ou Fuga da Família Real para o Brasil? (Pra mim, fuga de Dom Covardão)

Leia AQUI a leitura da FUGA da família real portuguesa para o Brasil

 Depois de governar cinco anos como cônsul, Napoleão Bonaparte foi coroado imperador da França em 1804. Conquistando grande parte da Europa continental, não conseguiu, contudo, submeter a Inglaterra.

Em 1806, o imperador francês Napoleão Bonaparte assinou em Berlim o decreto do Bloqueio Continental, que proibia, a todos os países do continente europeu, fazer comércio com a Grã-Bretanha (comumente chamada de Inglaterra, embora esta última não corresponda à totalidade do território britânico). O fato de Napoleão ter determinado essa medida em plena capital da Prússia – e não em Paris – nos dá conta da hegemonia que ele alcançara sobre as demais monarquias da Europa.

Incapaz de derrotar a inimiga Inglaterra no mar, devido à inferioridade naval francesa, o imperador pretendia debilitá-la economicamente, forçando o governo de Londres a um entendimento com a França.

Na ocasião, a Inglaterra era o único país do mundo que já se encontrava em plena Revolução Industrial. Como na França esse processo ainda era incipiente, seria impossível preencher o vácuo criado pela falta de produtos britânicos. Estes, portanto, continuaram a entrar na Europa Continental, por meio de contrabando. Na verdade, o Bloqueio Continental prejudicou mais os países que o praticaram do que aquele contra o qual ele fora planejado. A Holanda recusou-se a acatar as determinações de Napoleão, que mandou invadi-la e impôs seu irmão, Luís Bonaparte, como rei dos holandeses.

O Bloqueio Continental deixou Portugal em uma situação delicada. Desde 1641, ou seja, logo após o final da União Ibérica (1580-1640), o país caíra sob a dominação da Inglaterra. Essa relação se consolidará ao longo dos anos, notadamente após a assinatura do Tratado de Methuen (ou dos Panos e Vinhos, 1703), e foram inúteis os esforços do ministro Marquês de Pombal (1750-77) para alterá-la.

Em 1792, a rainha D. Maria I, atingida por irremediável doença mental, fora afastada da chefia do Estado. Em seu lugar, assumiu o governo, na qualidade de regente, o príncipe-herdeiro D. João (futuro D. João VI).

Se por um lado Portugal não podia afrontar Napoleão, dada sua vulnerabilidade a um ataque francês (na ocasião, a França era aliada da Espanha, por cujo território as tropas francesas necessariamente teriam de passar), por outro também não podia simplesmente romper com a Inglaterra. Aliás, a indiscutível supremacia marítima britânica inviabilizaria as comunicações entre Portugal e Brasil – principal colônia lusitana, de cuja exploração dependia a própria sobrevivência econômica de Portugal.

Em agosto de 1807, o governo francês enviou um ultimato a Portugal: ou aderia ao Bloqueio Continental, ou teria seu território invadido. Diante da negativa de D. João, os embaixadores da França e Espanha retiraram-se de Lisboa em 1º de outubro, como prenúncio da invasão.

Nessa situação crítica para o governo português, a Grã-Bretanha interveio por meio de seu embaixador em Portugal, lorde Strangford: o governo britânico oferecia proteção naval para que não só a Família Real, mas toda a Corte Portuguesa (isto é, os nobres que conviviam com a Família Real e seus servidores) e os funcionários do governo se transferissem para o Brasil. Em contrapartida, Portugal se comprometia – mediante um acordo firmado secretamente – a ceder temporariamente a estratégica Ilha da Madeira aos britânicos e a permitir o comércio direto entre a Grã-Bretanha e o Brasil.

Em 27 de outubro de 1807, França e Espanha assinaram o Tratado de Fontainebleau, que destronava a Dinastia de Bragança, reinante em Portugal desde a Restauração de 1640. O território português seria dividido em três partes, a maior das quais caberia pessoalmente a Napoleão.

Em 19 de novembro, o general francês Junot penetrou com suas tropas em Portugal, avançando rapidamente para o sul, em direção a Lisboa. Três dias antes, uma frota britânica ancorava no Rio Tejo, colocando-se à disposição do príncipe D. João para trasladá-lo ao Brasil.

O que se seguiu foi um grotesco quadro de atropelo, confusão e desespero, agravado pelas notícias da célere aproximação dos franceses. Ao todo, mais de 10 000 pessoas apinharam-se a bordo de 16 navios de guerra e 20 de transporte – todos portugueses. A frota britânica do almirante Sidney Smith dava-lhes cobertura.

Foram embarcados os arquivos dos ministérios, móveis e pratarias, bem como uma enorme soma de dinheiro, equivalente à metade das moedas que circulavam em Portugal. Parte da guarnição militar de Lisboa também foi para bordo com seu armamento. Em suma: O ESTADO METROPOLITANO PORTUGUÊS TRANSFERIU-SE PARA SUA COLÔNIA BRASILEIRA! Essa completa subversão das regras do pacto colonial traria enormes benefícios para o Brasil.

No dia 29 de novembro de 1807, a frota anglo-portuguesa levantou âncoras. Menos de 24 horas depois, à frente de seus soldados esfalfados, Junot entrava em Lisboa.
O Governo Joanino no Brasil

A transferência do Estado Português para o Brasil foi fundamental para que nosso país pudesse encaminhar seu processo de emancipação política. O primeiro passo nesse sentido foi dado poucos dias após o desembarque de D. João na Bahia (de onde depois se transferiria para o Rio de Janeiro). Trata-se do decreto (na época denominado carta-régia) de abertura dos portos brasileiros “a todas as nações amigas” – que na ocasião se resumiam à Inglaterra, já que até os Estados Unidos mantinham relações preferenciais com a França Napoleônica.

É verdade que pouco depois, pelos Tratados de 1810, o governo português concedeu ao comércio e aos cidadãos britânicos condições privilegiadas para atuar no Brasil. Mas outra não poderia ser a atitude lusitana, tendo em vista a fragilidade da posição de Portugal em face de seu poderoso aliado.

Durante o tempo em que permaneceu no Brasil, D. João, assessorado por ministros capazes, tomou numerosas iniciativas importantes, que deram ao Brasil um certo arcabouço administrativo e cultural. No plano econômico, foi revogado o alvará de D. Maria I que proibia a instalação de indústrias no Brasil; ainda no econômico, criaram-se a Casa da Moeda e o Banco do Brasil; no militar, fundaram-se as Academias Militar e Naval e foi implantada uma fábrica de munições; no cultural, surgiram a Imprensa Régia, a Biblioteca Real, o Real Teatro de S. João, o Jardim Botânico e as Escolas de Medicina da Bahia e do Rio de Janeiro, além de se contratar a vinda, após a queda de Napoleão, de uma importante Missão Artística Francesa.

O coroamento de todas essas realizações deu-se em 1815, quando foi instituído o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves ( este último território corresponde ao extremo sul de Portugal). Com isso, o Brasil deixava de ser uma colônia, equiparava-se a Portugal e – mais que isso – tornava-se a sede legalizada do Reino Lusitano.

De um modo geral, a aristocracia rural brasileira aceitou de bom grado a administração joanina. Tal avaliação, porém, não se aplica a Pernambuco, onde o antilusitanismo sempre foi muito forte e havia uma intensa atuação da Maçonaria (uma organização secreta, ideologicamente liberal, e, portanto, oposta ao absolutismo de D. João). Acrescentem-se a esse quadro o aumento de impostos (para sustentar a Corte Portuguesa no Brasil) e a crise nas exportações do açúcar (devido ao consumo do açúcar de beterraba na Europa), e teremos os elementos detonadores da Revolução Pernambucana de 1817. Esta foi duramente reprimida, mas alguns de seus líderes não chegaram a ser executados, graças a um ato de clemência de D. João.

No plano sul-americano, o governo joanino empreendeu duas ações militares. A primeira, como uma retaliação à invasão napoleônica de Portugal, foi a ocupação da Guiana Francesa por tropas portuguesas transportadas em navios britânicos; todavia, com a queda do imperador francês, o território foi restituído ao novo rei, Luís XVIII.

Já a segunda ação militar teve maior importância. Aproveitando a ebulição emancipacionista que agitava a Bacia Platina, D. João determinou a invasão da chamada Banda Oriental (atual Uruguai), que integrava o Vice-Reino do Prata. O líder emancipacionista Artigas foi batido pelas forças luso-brasileiras e a região, com o nome de Província Cisplatina, viu-se incorporada ao Brasil, de quem só se libertaria em 1828.

Regresso de D. João a Portugal

Se no geral o governo de D. João VI (rei a partir de 1816, quando do falecimento de D. Maria I) foi benéfico para o Brasil, em Portugal ele gerou fortes ressentimentos – sobretudo entre a burguesia, que desde 1808 perdera o lucrativo monopólio do comércio com o Brasil.

Além da crise econômica, Portugal sofrera com as invasões francesas (ao todo, foram três) e com as lutas travadas principalmente por tropas britânicas para repeli-las. Adicionalmente, havia um sentimento de humilhação diante da Inversão Brasileira, que colocara o Brasil no topo do Reino Unido, tanto em termos administrativos como econômicos. Napoleão caíra definitivamente em 1815; mas D. João recusava-se a voltar para Portugal, o que abria a perspectiva de o Rio de Janeiro se tornar a capital permanente da Monarquia Lusa.

Desde fins do século XVIII, as idéias liberais (isto é, antiabsolutistas) vinham penetrando em Portugal. Essa ideologia ganhou maior espaço durante a ausência da Família Real, já que tanto ingleses como franceses – cujas tropas disputavam o território português – representavam tendências contrárias ao Antigo Regime ainda vigente em Portugal: os britânicos, pelo fato de adotarem a monarquia parlamentarista; os franceses, porque ainda personificavam o ímpeto de sua Revolução, se bem que transmudado no centralismo napoleônico.

Após a expulsão dos invasores franceses, Portugal passou a ser administrado por um general inglês, Beresford. D. João foi constrangido a nomeá-lo lugar-tenente (isto é, substituto imediato) do rei para o território português. Na prática, porém, Beresford atuava como administrador absoluto, subordinado apenas formalmente à autoridade real. Uma humilhação a mais para os portugueses.

Em 24 de agosto de 1820, aproveitando a ausência de Beresford, que viajara para o Rio de Janeiro, irrompeu na cidade do Porto uma revolução liberal, conduzida pela burguesia mas com forte participação popular. O movimento ganhou rapidamente o país e uma Junta Provisória de governo convocou eleições para uma Assembléia Constituinte que poria fim ao absolutismo.

No Brasil, as novas sobre a Revolução do Porto tiveram boa aceitação, tanto entre a aristocracia rural como entre os comerciantes portugueses aqui radicados. D. João VI, confrontado com uma grande manifestação popular, jurou respeitar a Constituição que iria ser feita em Portugal; aceitou ainda que as províncias brasileiras passassem a ser administradas por Juntas Provisórias formadas por figuras locais preeminentes, enquanto não se promulgava uma Constituição para o Reino Unido.

Em janeiro de 1821, a Assembléia Constituinte foi instalada em Lisboa, com o nome de Cortes (denominação de assembleias que se reuniam em Portugal e Espanha desde a Idade Média; não confundir com a Corte Portuguesa, que se encontrava no Rio de Janeiro). Deputados brasileiros foram enviados para participar dos debates.

Mas as Cortes de Lisboa tinham uma posição ambígua: eram indiscutivelmente liberais em relação a Portugal; mas na atitude para com o Brasil eram reacionárias, pois tinham o projeto de recolonizá-lo, mediante a supressão do Reino Unido declarado em 1815. Para executar esse projeto, porém, era necessário primeiro que o governo português se reinstalasse em Portugal.

Como D. João VI não era mais absoluto e as Cortes representavam a máxima autoridade política do Reino Unido, não foi difícil pressioná-lo para voltar. Assim, em 24 de abril de 1821, o monarca embarcou com sua família para Lisboa. Deixou no Rio de Janeiro, porém, com o título de príncipe-regente, seu filho e herdeiro D. Pedro, com 24 anos. E, ao se despedir, deu-lhe o célebre conselho: “Pedro, se o Brasil se separar de Portugal, toma a coroa para ti, antes que algum aventureiro lance mão dela.”

Em 7 de setembro seguinte, com o grito do Ipiranga, o príncipe atendeu à recomendação do pai.
O Período Joanino (1808-1821)
O quadro de Debret retrata o embarque da Família Real de volta a Portugal em abril de 1821.



RESUMO


Introdução


Em janeiro de 1808, Portugal estava preste a ser invadido pelas tropas francesas comandadas por Napoleão Bonaparte. Sem condições militares para enfrentar os franceses, o príncipe regente de Portugal, D. João, resolveu transferir a corte portuguesa para sua mais importante colônia, o Brasil. Contou, neste empreendimento, com a ajuda dos aliados ingleses.


Chegada da família real ao Brasil 


Nos quatorze navios, além da família real, vieram centenas de funcionários, criados, assessores e pessoas ligadas à corte portuguesa. Trouxeram também muito dinheiro, obras de arte, documentos, livros, bens pessoais e outros objetos de valor. 

Após uma forte tempestade, alguns navios foram parar em Salvador e outros na cidade do Rio de Janeiro. Em março de 1808, a corte portuguesa foi instalada no Rio de Janeiro. Muitos moradores, sob ordem de D. João, foram despejados para que os imóveis fossem usados pelos funcionários do governo. Este fato gerou, num primeiro momento, muita insatisfação e transtorno na população da capital brasileira.

No ano de 1818, a mãe de D. João, D. Maria I, faleceu e D. João tornou-se rei. Passou a ser chamado de D. João VI, rei do Reino Unido a Portugal e Algarves. 


Abertura dos portos às nações amigas


Uma das principais medidas tomadas por D. João foi abrir o comércio brasileiro aos países amigos de Portugal. A principal beneficiada com a medida foi à Inglaterra, que passou a ter vantagens comerciais e dominar o comércio com o Brasil. Os produtos ingleses chegavam ao Brasil com impostos de 15%, enquanto de outros países deveriam pagar 24%. Este privilégio fez com que nosso país fosse inundado por produtos ingleses. Esta medida acabou prejudicando o desenvolvimento da indústria brasileira.


Medidas tomadas por D. João


D. João adotou várias medidas econômicas que favoreceram o desenvolvimento brasileiro. Entre as principais, podemos citar: estímulo ao estabelecimento de indústrias no Brasil, construção de estradas, cancelamento da lei que não permitia a criação de fábricas no Brasil, reformas em portos, criação do Banco do Brasil e instalação da Junta de Comércio.

Do ponto de vista cultural, o Brasil também saiu ganhando com algumas medidas tomadas por D. João. O rei trouxe a Missão Francesa para o Brasil, estimulando o desenvolvimento das artes em nosso país. Criou o Museu Nacional, a Biblioteca Real, a Escola Real de Artes e o Observatório Astronômico. Vários cursos foram criados (agricultura, cirurgia, química, desenho técnico, etc) nos estados da Bahia e Rio de Janeiro.


Retorno de D. João para Portugal


Os franceses ficaram em Portugal durante poucos meses, pois o exército inglês conseguiu derrotar as tropas de Napoleão. O povo português passou a exigir o retorno do rei que se encontrava no Brasil. Em 1820, ocorreu a Revolução do Porto, sendo que os revolucionários vitoriosos passaram a exigir o retorno de D. João VI para Portugal e a aprovação de uma Constituição. Pressionado pelos portugueses, D. João VI resolveu voltar para Portugal, em abril de 1821. Deixou em seu lugar, no Brasil, o filho D. Pedro como príncipe regente. 

Pouco tempo depois, D. Pedro tornou-se imperador, após o processo de Independência do Brasil (7 de setembro de 1822).

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A POLÊMICA



O artista Pedro Américo terminou de pintar o quadro em 1888 em Florença, na Itália (66 anos após a independência ser proclamada). A Família Real que encomendou a obra, pois investia na construção do Museu do Ipiranga (atual Museu Paulista). A ideia da obra era ressaltar a monarquia.

Se liga no fake: (mais informações clique AQUI e AQUI também)
1- Transporte simplesinho
No dia da proclamação da Independência, D.Pedro I e sua comitiva viajavam de São Paulo até Santos, mas é claro que não existia nem pedágio, então imagine como a estrada era perigosa, cheia de ribanceiras ótimas para um capote. Assim, esqueça os cavalos puro-sangue do quadro.Na verdade, todo mundo viajava no lombo de...mulas!


2- Luxo exagerado

Como a galera da viagem já estava na estrada havia dois dias, esses modelitos de almofadinhas eram demais para a jornada. Quem poderia ficar à vontade com esses uniformes engomadinhos? Provavelmente, eles usavam roupas mais simples e confortáveis.


3- Incidentes de percurso 

Com essa cara de vitorioso de D. Pedro I no quadro, não tinha para ninguém. Olha essa pose de herói, empunhando a espada e tudo. Mas, na verdade, naquele dia o imperador deveria estar é com uma careta de dor. É que ele estava com dor de barriga! Para muitos historiadores, o “incidente” era por causa do cansaço da viagem.


4- Ei, quem é você?

Naquela época também não existia Pânico na TV, nem os “Roberts” (aquele povo que adora aparecer em fotos com celebridades), mas o Pedro Américo fez questão de se colocar no quadro: ele é o carinha montado no cavalo lá no canto esquerdo, no alto e, é claro, nunca participou da cena de verdade!


5- Quadro superpopuloso

Esqueça essa multidão da cena:na verdade, a comitiva de D. Pedro tinha só umas nove ou 10 pessoas, e não esse povaréu todo. E mais: esses soldados montados em cavalos brancos à direita, com um elmo com penachinho, são os Dragões da Independência, o 1º Regimento de Cavalaria de Guardas, que só ganhou esse nome em 1927, e também não estava lá.


6- O esquisito

No quadro, a gente pode ver o famoso riacho do Ipiranga bem no pé da pintura, à direita. Mas, na verdade, de acordo com a localização do morrinho onde eles estão, o rio está perto demais, e deveria passar por trás de quem observa a cena. O pintor mudou até a geografia do pedaço.


7- Casa fantasma

Aquela casinha que aparece no canto direito do quadro, construída em pau-a-pique, é a Casa do Grito, que existe até hoje nos jardins do Museu Paulista. O problema é que os documentos mais antigos da casa são de 1884, ou seja: ela também não estava lá na hora do grito. O mais engraçado é que essa construção ficou meio abandonada até 1955, quando o pessoal resolveu restaurá-la,e a casa até ganhou uma janela a mais, para ficar igualzinha à que o artista pintou.


8 -  A vergonha
Pedro Américo é acusado de plagiar outro quadro histórico. Trata-se de "1807, Friedland" (abaixo), de Ernest Messonier, pintado em 1875 e que retrata a vitória de Napoleão Bonaparte na batalha de mesmo nome. Conheça a obra de Messonier e faça seu próprio julgamento.


Vejamos como seria um quadro menos inverosímel: (pode escolher)






TREINANDO!!!!


1. TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES.
(Unb) A historiografia que trata da emancipação política do Brasil põe quase sempre em evidência a singularidade do nosso movimento com relação à América Espanhola. Enquanto nesta última o processo de ruptura com a metrópole resultou na constituição de várias repúblicas, no Brasil, a independência monárquica garantiu a integridade do território. Entretanto, o processo iniciado em 1808 e que alcançou o seu ponto máximo em 1822 possui múltiplos aspectos.
Convém lembrar, Portugal não tinha condições de fazer frente às tropas francesas. Exercendo um papel secundário na Europa, sua margem de manobra era extremamente limitada. O tratado de Fontainebleau assinado pela França e pela Espanha já havia decidido a partilha de Portugal e do seu império. A transferência da Corte para o Brasil apresentou-se como a única solução.
Maria Eurydice de Barros Ribeiro. "Os Símbolos do Poder".

1. Com referência à singularidade do movimento de emancipação política do Brasil, julgue os itens que se seguem.
(0) Ao contrário da América Espanhola, o Brasil teve um processo de independência liderado por forças políticas renovadoras e ansiosas por uma profunda transformação das estruturas coloniais.
(1) A sociedade política colonial que Portugal criou no Brasil permitiu uma independência tranqüila, sem movimentos de contestação à transição da colônia à condição de país independente.
(2) A unidade territorial mantida no Brasil durante as negociações da independência foi resultado de vários fatores, tais como a presença da Corte portuguesa no Rio de Janeiro e a manutenção do sistema escravista do norte ao sul do país.
(3) A crise do sistema colonial no Brasil tem causas econômicas e políticas profundas e bastante diversas daquelas que conduziram a América Espanhola à independência.


2. Quanto aos múltiplos aspectos do processo de independência do Brasil, que se inicia em 1808 e culmina em 1822, julgue os seguintes itens.
(0) A decisão portuguesa de transferência da Corte para o Brasil foi um ato de soberania política.
(1) A permanência de D. Pedro de Alcântara no Brasil, coroado como imperador, foi a garantia da continuidade dos interesses de Portugal com relação ao Brasil.
(2) A Coroa britânica ocupou papel primordial nas negociações diplomáticas que levaram, de forma gradativa, entre 1808 e 1822, à emancipação política do Brasil.
(3) A partilha do império português, prevista no tratado de Fontainebleau, era parte do intento napoleônico de fazer frente aos objetivos políticos e econômicos da Grã-Bretanha na Europa Continental.


TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
Na(s) questão(ões) a seguir escreva nos parênteses a letra (V) se a afirmativa for verdadeira ou (F) se for falsa.
3. Entre as mudanças promovidas pela Coroa Portuguesa no Brasil, qual(is) a(s) que contribuiu(íram), a partir de 1808, para o desenvolvimento da idéia de independência?
( ) A abertura dos portos a todas as nações amigas.
( ) A criação da Academia Militar e da Academia da Marinha.
( ) A fundação da Biblioteca Real com livros e documentos portugueses preservando, dessa forma, a memória e a cultura portuguesa.
( ) A Imprensa Régia permitiu o aparecimento de jornais como GAZETA DO RIO DE JANEIRO e a IDADE DE OURO DO BRASIL na Bahia, ambos sob a proteção estatal, difundindo valores do Estado português.
( ) O deslocamento da capital da colônia, que era a cidade de Salvador, para o Rio de Janeiro favoreceu grandes negócios com os comerciantes brasileiros do porto do Rio de Janeiro.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
Na(s) questão(ões) a seguir escreva nos parênteses (V) se for verdadeiro ou (F) se for falso.
4. Esta questão diz respeito à Revolução de 1817.
( ) No início do século XIX, a Revolução de 1817, em Pernambuco, esteve articulada ideologicamente com lutas burguesas nos Estados Unidos e na Europa.
( ) A conspiração dos Suassunas está para a Revolução de 1817, assim como o 18 Brumário está para a Revolução Francesa.
( ) A Revolução Pernambucana de 1817 foi vitoriosa em vários estados: na Paraíba, no Rio Grande do Norte, no Ceará, na Bahia e no Maranhão.
( ) Em Portugal, na cidade do Porto, a influência da Revolução de 1817 foi decisiva para a eclosão da Revolução Constitucional.
( ) O período que antecedeu 1817 caracterizou-se por uma fase de recessão que atingiu os preços do açúcar e do algodão no mercado internacional.


TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
Na(s) questões adiante escreva, no espaço apropriado, a soma dos itens corretos.
5. TEXTO I: "A pressão dos exércitos de Napoleão e os interesses ingleses em Portugal e suas colônias levaram o príncipe regente, D. João, a transferir-se para o Rio de Janeiro (1808) com toda a sua família (inclusive a mãe, a rainha D. Maria I) e sua Corte (...) [em] navios portugueses que saíram de Lisboa trazendo a Família Real, membros da Corte e funcionários (aproximadamente 15.000 pessoas, em 36 embarcações)." (DARÓS, p. 10)

TEXTO II: "Na realidade, 'quase de súbito, e no maior atropelo, tomaram-se providências para o embarque da Corte, quando as notícias da aproximação das tropas de Junot traziam alarma a toda a população. Foi um salve-se quem puder trágico, amargo, característico do nível de degradação a que chegara o Reino de Portugal sob o governo bragantino e de uma classe feudal inepta e corrupta.' " (MENDES JR., p. 98)

Analisando os textos anteriores, pode-se concluir:
(01) O texto I sugere que a fuga da Corte Portuguesa aconteceu de forma organizada, endossando a versão tradicional de que esse era um antigo plano da monarquia lusitana.
(02) O texto II trata a questão da fuga da Família Real Portuguesa para o Brasil de forma alegórica, na medida em que utiliza elementos satíricos, ao analisar um fato histórico.
(04) O texto I enfoca o tema do ponto de vista da historiografia romântico-oficial, transformando um fato marcado até por elementos tragicômicos num ato de racionalidade.
(08) O texto II aborda o fato histórico segundo uma linha crítico-interpretativa, ressaltando suas múltiplas implicações.
(16) Os textos I e II relacionam a fuga da Corte Portuguesa para o Brasil à expansão napoleônica, embora sob perspectivas históricas contrárias.
(32) Os textos I e II apresentam visões contestadas pela literatura histórica, uma vez que partem de um enfoque eurocêntrico para a análise de fatos da história do Brasil.
Soma (            )

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
" 'A 3 de setembro de 1825, partimos do Rio de Janeiro. Um vento fresco ajudou-nos a vencer, em 24 horas, a travessia de 70 léguas, até Santos, e isto significou dupla vantagem, porque a embarcação conduzia, também, 65 negros novos, infeccionados por sarna da cabeça aos pés'. Assim começa o mais vivo, completo e bem documentado relato da famosa Expedição de Langsdorff, que na sua derradeira e longa etapa, entre 1825 e 1829, percorreu o vasto e ainda bravio interior do Brasil, por via terrestre e fluvial - do Tietê ao Amazonas. Seu autor é um jovem francês de 21 anos, Hercules Florence, no cargo de desenhista topográfico. Encantado com as maravilhas das terras brasileiras e com seu povo hospitaleiro, Hercules Florence permaneceu aqui, ao término da expedição, escolhendo a então Vila de São Carlos, como Campinas foi conhecida até 1842, para viver o resto de sua vida. Florence morreu em 27 de março de 1879 (...)." (Revista: "Scientific American Brasil", n. 7, São Paulo: Ediouro, 2002. p. 60)

6. Muitos franceses, principalmente professores, cientistas, arquitetos, escultores e pintores vieram ao Brasil no século XIX a partir da instalação da Corte portuguesa no Rio de Janeiro. Pode-se explicar a presença desses franceses no país com o argumento de que
a) a maioria deles chegou ao Brasil com o intuito de colonizar as regiões desabitadas do interior do país, constituindo núcleos de exploração de produtos tropicais, que seriam comercializados na Europa.
b) eles tinham como missão convencer o rei D. João VI a romper relações diplomáticas com a Inglaterra, uma vez que este país tinha estabelecido o Bloqueio Continental, impedindo as relações comerciais entre França e Brasil.
c) grande parte deles desembarcou no Rio de Janeiro estimulados por D. João VI, que tinha como um dos seus grandes projetos trazer uma missão artística francesa, com o objetivo de constituir no Brasil uma base de desenvolvimento cultural.
d) todos esses franceses chegaram ao Brasil como refugiados políticos, uma vez que os mesmos discordavam da política cultural do imperador Napoleão Bonaparte, que perseguia os artistas contrários às suas determinações políticas.
e) parte significativa da população francesa emigrou para o Brasil em razão dos intensos combates ocorridos durante a Comuna de Paris, instalando-se principalmente nos Estados do Maranhão e do Pará e trabalhando na extração da borracha.

7. A presença no Brasil da Corte e do Príncipe Regente, D. João, criou condições concretas para que a separação do Brasil em relação a Portugal se tornasse definitiva. A respeito dessa conjuntura, é correto afirmar que:
(01) D. João manteve a proibição de se instalarem indústrias no Brasil.
(02) A abertura dos portos brasileiros liquidou com o elemento econômico essencial do sistema colonial ibérico: o monopólio comercial.
(04) A instalação da corte portuguesa no Rio de Janeiro significou a transferência das decisões políticas do Nordeste para o Sudeste.
(08) Ao liberalismo comercial, que interessava aos ingleses e às elites coloniais, corresponderia, no plano político, a instalação de um Estado Nacional na antiga Colônia.
(16) O Brasil foi elevado à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves.
soma = (              )

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
Assinale as proposições corretas, some os números a elas associados e marque no espaço apropriado.

8. Sobre a crise do antigo sistema colonial, sabe-se:
(01) O desenvolvimento do capital industrial e a crise do Estado absolutista resultaram em contestações ao sistema colonial montado segundo os princípios da política mercantilista.
(02) De acordo com as teses livre-cambistas, defendidas a partir da Revolução Industrial, o sistema colonial era espoliativo das metrópoles, sempre obrigadas a manter despesas com suas colônias e a comprar produtos inferiores por elas produzidos.
(04) Os princípios do liberalismo econômico foram veementemente defendidos pela burguesia e pelo Estado, em Portugal, porque preconizavam os direitos naturais do homem, a abolição do trabalho escravo e a soberania das nações.
(08) A Guerra dos Mascates se caracterizou como um movimento entre colonos e metrópole, enquanto a Inconfidência Mineira e a Conjuração dos Alfaiates se caracterizaram como movimentos anticoloniais.
(16) A mais evidente demonstração de apoio prestado pelo Estado e burguesia portugueses ao liberalismo ocorreu com a "Abertura dos portos do Brasil às nações amigas", em 1808.
(32) A independência das colônias inglesas da América, na segunda metade do século XVIII, influenciou os movimentos emancipacionistas das colônias luso-espanholas do continente, cujos revolucionários solicitaram apoio ao país recém-independente.
(64) Os direitos inalienáveis do homem defendidos pelos iluministas só foram respeitados, no Brasil, durante o império e a República.
Soma (       )

9. Refere-se à Revolução Pernambucana de 1817:
I. O objetivo dos rebeldes era proclamar uma república inspirada nos ideais franceses de igualdade, liberdade e fraternidade.
II. O surgimento de lojas maçônicas como “Patriotismo “ e “Restauração” ajudaram a difundir as idéias liberais do iluminismo.
III. Após abafada a revolução, os revoltosos não foram punidos devido haver membros da elite e do clero.
a) se apenas a afirmação I estiver correta.
b) se apenas as afirmações I e II estiverem corretas.
c) se apenas as afirmações I e III estiverem corretas.
d) se apenas as afirmações II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmações estiverem corretas.

10. A respeito da independência do Brasil, pode-se afirmar que:
a) consubstanciou os ideais propostos na Confederação do Equador.
b) instituiu a monarquia como forma de governo, a partir de amplo movimento popular.
c) propôs, a partir das idéias liberais das elites políticas, a extinção do tráfico de escravos, contrariando os interesses da Inglaterra.
d) provocou, a partir da Constituição de 1824, profundas transformações na estruturas econômicas e sociais do País.
e) implicou na adoção da forma monárquica de governo e preservou os interesses básicos dos proprietários de terras e de escravos.

11. Sobre o processo de emancipação política do Brasil em 1822, considere as afirmativas a seguir.
I - Para a aristocracia brasileira era fundamental que o governo do Brasil emancipado mantivesse o escravismo e as relações com a Inglaterra.
II - Pedro I negou publicamente sua disposição de indenizar Portugal pela separação, mas assinou o compromisso que estabelecia o Tratado de Paz e Aliança.
III - O Tratado de Paz com Portugal manteve a Província Cisplatina sob controle português.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.

12. Podemos afirmar que tanto na Revolução Pernambucana de 1817, quanto na Confederação do Equador de 1824,
a) o descontentamento com as barreiras econômicas vigentes foi decisivo para a eclosão dos movimentos.
b) os proprietários rurais e os comerciantes monopolistas estavam entre as principais lideranças dos movimentos.
c) a proposta de uma república era acompanhada de um forte sentimento antilusitano.
d) a abolição imediata da escravidão constituía-se numa de suas principais bandeiras.
e) a luta armada ficou restrita ao espaço urbano de Recife, não se espalhando pelo interior.

13. A abertura dos portos, realizada por D. João (1808), teve amplas repercussões, pois na prática significou:
a) o aumento sensível das exportações sobre as importações, com a restauração da balança de pagamentos.
b) o estabelecimento de maiores laços comerciais com Lisboa, conforme o plano de Manuel Nunes Viana, paulista de grande prestígio.
c) manutenção da política econômica mercantilista, segundo defendia José da Silva Lisboa.
d) o rompimento do pacto colonial, iniciando um novo processo que culminou com a Independência.
e) a intensificação do processo da independência econômica do Brasil, em face da liberdade industrial.

14. A franquia dos portos teve um alcance histórico profundo, pois deu início a um duplo processo o:
a) do desenvolvimento do primeiro surto manufatureiro no Brasil e o crescimento do transporte ferroviário.
b) do arrefecimento dos ideais absolutistas no Brasil e a disseminação de movimentos nativistas.
c) da emancipação política do Brasil e o seu ingresso na órbita da influência britânica.
d) da persistência do pacto colonial no Brasil e o seu ingresso no capitalismo monopolista.
e) do fechamento das fronteiras do Brasil aos estrangeiros e a abertura para as correntes ideológicas revolucionárias europeias.

15. A transferência do governo português para o Brasil, em 1808, teve ligação estreita com o processo de emancipação política da colônia porque:
a) introduziu as idéias liberais na colônia, incentivando várias rebeliões.
b) reforçou os laços de dependência e monopólio do Sistema Colonial, aumentando a insatisfação dos colonos.
c) incentivou as atividades mercantis, contrariando os interesses da grande lavoura.
d) instalou no Brasil a estrutura do Estado português, reforçando a unidade e a autonomia da colônia.
e) favoreceu os comerciantes portugueses, prejudicando os brasileiros e os ingleses ligados ao comércio de importação.

16. A transferência da Corte portuguesa para o Brasil, em 1808, alterou as relações econômicas da colônia com a economia mundial porque:
a) reforçou o monopólio português sobre a economia colonial.
b) pôs fim à hegemonia inglesa no comércio com o Brasil.
c) provocou uma alta nos preços dos produtos coloniais, em decorrência do livre-comércio.
d) rompeu o "pacto colonial", com a Abertura dos Portos.
e) desencadeou a política fomentista de novas culturas.

17. O povo brasileiro, às vésperas da Revolução Pernambucana de 1817, percebia a roubalheira de camarilha de corruptos insaciáveis e cantava quadras de protestos como:
"Quem furta pouco é ladrão
Quem furta muito é barão
Quem mais furta e esconde
Passa de barão a visconde".
I. No ano de 1816, o Nordeste foi assolado por uma grande seca que afetou a agricultura de subsistência e provocou a queda da produção de algodão e açúcar.
II. O prejuízo dos grandes proprietários ligados à exportação foi imenso. Mas, os mais prejudicados foram as massas trabalhadoras.
III. O aumento de impostos e a criação de novos impostos para sustento da Corte sediada no Rio de Janeiro contribuíram para tornar ainda pior a qualidade de vida da população, à medida que o preço dos gêneros de primeira necessidade tornou-se proibitivo aos pobres.
A respeito das asserções I, II e III sobre a Revolução Pernambucana de 1817 deve-se afirmar que:
a) apenas a I está correta.
b) apenas a I e a II estão corretas.
c) apenas a I e a III estão corretas.
d) todas estão corretas.
e) todas são incorretas.

18. O ato de D. João VI, proclamando a abertura dos portos do Brasil, na verdade garantia direitos preferenciais ao comércio inglês, que:
a) na época dependia economicamente de Portugal;
b) estava prejudicado pelo bloqueio imposto por Napoleão Bonaparte;
c) assegurava o desenvolvimento econômico da colônia;
d) pretendia favorecer os franceses, aliados tradicionais da Inglaterra;
e) era carente de produtos industriais e bom fornecedor de matérias primas.

19. A abertura dos portos, em 1808, que favoreceu os proprietários rurais produtores de bens destinados à exportação,
a) revogou os decretos que proibiam a instalação de manufaturas na Colônia.
b) limitou o tráfico negreiro aos portos de Belém e São Luís, favorecendo a cultura do algodão.
c) produziu como efeito imediato uma aceleração do processo de industrialização, atendendo aos reclamos dos ingleses.
d) ampliou o controle econômico metropolitano sobre a Colônia através da criação do "exclusivo comercial"
e) contrariou os interesses dos comerciantes e provocou grandes protestos no Rio de Janeiro e em Lisboa.

20. As "revoluções libertárias" de Pernambuco, no século XIX, tinham um caráter separatista. A Revolução de 1817, entretanto, destacou-se por receber apoio de muitos padres católicos e da maçonaria.
Sobre esta Revolução, podemos afirmar que:
a) o governo revolucionário recebeu uma grande influência do Sinédrio, importante sociedade secreta de Portugal;
b) o principal objetivo do movimento era liquidar o comércio a retalho dominado pelos portugueses;
c) o seu líder maior - Frei Caneca - desejava a separação do Império e a formação de uma confederação;
d) o movimento revolucionário foi essencialmente militar, porque não havia uma classe burguesa local;
e) o governo provisório era representado pelos proprietários rurais, pelo comércio, clero, magistratura e forças armadas.

21. A Independência do Brasil despertou interesses conflitantes tanto na área econômica quanto na área política. Qual das alternativas apresenta esses conflitos?
a) Os interesses econômicos dos comerciantes portugueses se chocaram com o "liberalismo econômico" praticado pelos brasileiros e subordinado à hegemonia da Inglaterra.
b) A possibilidade de uma sociedade baseada na igualdade e na liberdade levou a jovem nação a abolir a escravidão.
c) As colônias espanholas tornaram-se independentes dentro do mesmo modelo brasileiro: monarquia absolutista.
d) A Guerra da Independência dividiu as províncias brasileiras entre o "partido português" e o "partido brasileiro", levando as Províncias do Grão-Pará, Maranhão, Bahia e Cisplatina a apoiarem, por unanimidade, a Independência.
e) Os republicanos, os monarquistas constitucionalistas e os absolutistas lutaram lado a lado pela Independência, não deixando que as suas diferenças dificultassem o processo revolucionário.

22. A independência política do Brasil, que é a superação do Antigo Sistema Colonial, é também a passagem a uma nova estrutura de dependência, inscrita na órbita do
a) exclusivismo metropolitano.
b) neocolonialismo asiático.
c) absolutismo monárquico.
d) capitalismo industrial.
e) despotismo esclarecido.

23. Todas as alternativas apresentam afirmações corretas sobre a Independência do Brasil, EXCETO:
a) A crença no liberalismo de D. Pedro I e a expectativa positiva quanto a uma constituição brasileira estavam presentes em 1822.
b) A declaração de independência estava diretamente relacionada às determinações das Cortes de Lisboa enviadas a D. Pedro.
c) A ideologia monárquica enraizada fez com que o povo e os políticos apoiassem o príncipe.
d) A ideia do federalismo era mais importante para os radicais do que a defesa da República.
e) A participação popular determinou os rumos da constituição do novo Estado Nacional.

24. (A transferência da Corte Portuguesa para o Brasil resultou em inúmeras mudanças para a vida da colônia, EXCETO:
a) a extinção do monopólio, através do decreto da Abertura de Portos, em 1808.
b) o Alvará de Liberdade Industrial anulado em grande parte pela concorrência inglesa.
c) as iniciativas que favoreceram a vida cultural da colônia, como o ensino superior, a imprensa régia e a Missão Francesa.
d) a tentativa do governo de conciliar os interesses dos grandes proprietários rurais brasileiros e comerciantes reinóis.
e) os Tratados de 1810, assinados com a Inglaterra, que aboliram vantagens e privilégios, bem como a preponderância comercial deste país entre nós.

25. Com a vinda da família Real portuguesa para o Brasil (1808), muitas mudanças se verificaram na estrutura da capital, Rio de Janeiro. Sobre estes melhoramentos, pode-se afirmar corretamente que:
a) além da Abertura dos Portos e do incentivo às atividades industriais, muitos equipamentos urbanos foram criados, como o Jardim Botânico e o Banco do Brasil
b) a vida na cidade mudou completamente, com sua total remodelação baseada nos moldes da reconstrução de Lisboa após o terremoto de 1777, destacando-se o sistema de esgotos
c) os melhoramentos se limitaram às reformas nas casas que iriam abrigar os membros da Corte, nada alterando na vida de uma cidade colonial
d) a situação sanitária na cidade melhorou bastante, o que ocasionou o fim das epidemias que periodicamente aconteciam

26. "O certo é que, se os marcos cronológicos com que os historiadores assinalam a evolução social e política dos povos, não se estribassem unicamente nos caracteres externos e formais dos fatos, mas refletissem a sua significação íntima, a independência brasileira seria antedatada de 14 anos..." (Caio Prado Júnior - "Evolução Política do Brasil")
O fato histórico mencionado no texto e que praticamente anulou nossa situação colonial foi:
a) Criação do Ensino Superior.
b) Alvará de Liberdade Industrial.
c) Tratados de 1810 com a Inglaterra.
d) Abertura dos Portos.
e) Elevação do Brasil a Reino Unido.

27. A transferência da corte portuguesa para o Brasil conferiu à nossa independência política uma característica singular, pois favoreceu a
a) ruptura do pacto colonial, sem graves convulsões sociais e, também, sem a fragmentação territorial.
b) manutenção do exclusivo colonial e a continuidade dos investimentos portugueses.
c) coesão partidária sem contestação e a unidade provincial em torno do novo regime.
d) alteração da estrutura social anterior e, também, da organização econômica.
e) permanência dos funcionários ligados à corte e, também, dos burocratas lusos.

28. A transferência da Corte Portuguesa para o Brasil beneficiou:
a) França e Inglaterra, cujos produtos foram favorecidos por tarifas protecionistas.
b) Portugal, porque a instalação da administração portuguesa na colônia passou a ser mais rígida, favorecendo suas finanças.
c) o Brasil, pois a presença da Corte Portuguesa beneficiou a ruptura do Pacto Colonial sem grandes convulsões sociais.
d) a Inglaterra, que passou a comercializar com a França o seu excedente de mercadorias.
e) a França, pois a vinda da Família Real para o Brasil consolidou o Bloqueio Continental.

29. O processo de independência do Brasil caracterizou-se por:
a) ser conduzido pela classe dominante que manteve o governo monárquico como garantia de seus privilégios.
b) ter uma ideologia democrática e reformista, alterando o quadro social imediatamente após a independência.
c) evitar a dependência dos mercados internacionais, criando uma economia autônoma.
d) grande participação popular, fundamental na prolongada guerra contra as tropas metropolitanas.
e) promover um governo descentralizado e liberal através da Constituição de 1824.

30. A respeito da Revolução de 1817, que empolgou vários estados do nordeste do Brasil, podemos afirmar corretamente que:
a) criticava a política absolutista de D. João VI e cogitava a República como forma de governo, mas não conseguiu estabelecer um consenso sobre a abolição da escravidão.
b) pregava uma mudança total na situação do Brasil, com a instalação de uma República federativa, o fim da escravidão e a divisão das terras entre os colonos.
c) não pretendia a independência de Portugal, mas apenas uma maior representação dos brasileiros nas Cortes portuguesas.
d) apesar do radicalismo dos líderes revoltosos, o movimento não chegou a incorporar as classes médias e os intelectuais.

31. A transferência da corte portuguesa para o Brasil, em 1808, acelerou transformações que favoreceram o processo de independência. Entre essas transformações, podemos citar corretamente a(s):
a) ampliação do território com a incorporação definitiva de Caiena e da Cisplatina.
b) implantação, na colônia, de vários órgãos estatais e de melhoramentos, como estradas.
c) redução da carga tributária sobre a colônia, favorecendo-lhe a expansão econômica.
d) política das Cortes portuguesas de apoio à autonomia colonial.
e) restrições comerciais implantadas por interesse dos comerciantes portugueses.

32. Sobre a Carta Régia de Abertura de Portos às nações amigas de 1808, podemos afirmar que:
a) resultou da pressão inglesa associada à aristocracia rural brasileira, pois a ambas interessava o fim do pacto colonial e a extinção dos privilégios da metrópole.
b) gerou a independência econômica da colônia e fortaleceu sua industrialização, sem concorrência externa.
c) não alterou significativamente a relação metrópole-colônia, já que Portugal atravessava excelente fase econômica.
d) o progresso brasileiro não incitou o sentimento de oposição da metrópole, que apoiava as mudanças da política joanina na área colonial.
e) não teve relação com pressões inglesas, sendo o resultado das tendências liberais da política colonial portuguesa.

33. Assinale a opção cujo conteúdo está ligado à concretização da emancipação política do Brasil, em 1822:
a) Reforço da política de monopólios adotada pelo governo de D. João no Brasil.
b) Apoio do rei aos setores liberais da colônia, como no caso da Revolução Pernambucana.
c) Política recolonizadora do Brasil adotada pelas cortes portuguesas.
d) Desdobramento da Revolução Liberal do Porto na colônia.
e) Reação das elites coloniais à permanência do Príncipe Herdeiro de Portugal na colônia.

34. As transformações ocorridas no Brasil após a transferência da Corte Portuguesa, em 1808, inauguraram novas relações da então colônia com o mercado internacional, como conseqüência da(s):
a) liberação da instalação de manufaturas na colônia, favorecendo seu desenvolvimento industrial.
b) introdução de novos produtos agrícolas como o café, direcionando a economia da colônia para a exportação de produtos primários.
c) reafirmação dos monopólios exercidos pelos comerciantes portugueses, que controlavam o comércio exterior da colônia.
d) Abertura dos Portos e da assinatura de Tratados de comércio com a Inglaterra, rompendo o Pacto Colonial.
e) iniciativas do governo para incentivar o desenvolvimento econômico como a Fábrica de Ferro e a criação da Junta de Comércio.

35. O processo de independência política do Brasil atrelou-se às transformações do mundo ocidental no final do século XVIII e início do XIX. É correto afirmar que entre essas transformações está
a) a estagnação industrial estimulada pelo pacto colonial, como instrumento de reserva de mercado.
b) a ilustração que promoveu o reforço da religiosidade expressa no Barroco.
c) a emancipação política das numerosas colônias latino-americanas apoiadas pelo congresso de Viena.
d) o conjunto das rebeliões coloniais que receberam influências do pensamento liberal, apesar das diferenças entre as áreas coloniais e a Europa.
e) a atuação dos movimentos autóctones das elites coloniais, não se subordinando ao processo geral da crise do Antigo Regime.

36. No tocante às transformações verificadas no Brasil durante a crise do sistema colonial, julgue os itens seguintes.
(1) As críticas ao absolutismo feitas na Europa assumiram, no Brasil, o sentido de críticas ao sistema colonial.
(2) Em princípio, a Coroa funcionava como mediadora dos conflitos entre seus súditos, como no caso das divergências entre os produtores no Brasil e os comerciantes de Portugal.
(3) Chegando ao Brasil, uma das primeiras medidas tomadas por D. João foi a abertura dos portos brasileiros ao comércio direto estrangeiro.
(4) A invasão francesa na Península Ibérica e a transferência da corte portuguesa para o Brasil pouco modificaram as relações entre metrópole e colônia.

37. "Após o tratado, pelo regime de virtual privilégio do comércio britânico, ficou sendo o seguinte o estado legal das relações mercantis no Brasil: livres, as mercadorias estrangeiras que já tivessem pego direitos em Portugal, e bem assim os produtos da maior parte das colônias portuguesas; sujeitas à taxa de 24% 'ad valorem' as mercadorias estrangeiras diretamente transportadas em navios estrangeiros; sujeitas à taxa de 16% as mercadorias portuguesas, e também as estrangeiras importadas sob pavilhão português; sujeitas à taxa de 15% as mercadorias britânicas importadas sob pavilhão britânico, ou português."
(Lima, Oliveira - D. JOÃO VI NO BRASIL.)
O acontecimento histórico abordado no texto está diretamente relacionado com:
a) a abertura dos portos brasileiros às nações amigas, em 1808.
b) o repúdio à manutenção do Pacto Colonial.
c) o Tratado de Comércio e Navegação de 1810, celebrado entre Inglaterra e Portugal.
d) o processo de emancipação política do Brasil, iniciado em 1810.
e) a independência da economia portuguesa em relação aos interesses capitalistas britânicos.

38. "A Independência brasileira é fruto mais de uma classe do que da nação tomada em seu conjunto".
(Caio Prado Jr)
Identifique a alternativa que justifica e complementa o texto.
a) A independência foi liderada pelas camadas populares e acompanhada de profundas mudanças sociais.
b) O movimento da independência foi uma ação da elite, preservando seus interesses e privilégios.
c) Os vários segmentos sociais uniram-se em função da longa guerra de independência.
d) Os setores médios urbanos comandaram a luta, fazendo prevalecer o modelo político dos radicais liberais.
e) A aristocracia rural não temia a participação da massa escrava no processo, extinguindo a escravidão logo após a independência.

39. "Verifica-se portanto que o Brasil necessitava da potência mais poderosa do momento para sua afirmação no mundo colonial, também a Inglaterra possuía sólidas razões para o seu reconhecimento (...)"
(Carlos Guilherme Mota)
O interesse inglês no reconhecimento de nossa independência era determinado:
a) pela garantia da manutenção do tráfico escravo, fato que favorecia a Inglaterra.
b) pela preservação dos interesses portugueses, representados pelo Reino Unido.
c) pelo controle de nosso mercado, configurado posteriormente nos Tratados de 1827.
d) pelo apoio brasileiro à política da Santa Aliança.
e) pelo interesse na assinatura de tratados de extraterritoriedade, com reciprocidade de direitos para ingleses e brasileiros.

40. Durante o período em que a Corte esteve instalada no Rio de Janeiro, a Coroa Portuguesa concentrou sua política externa na região do Prata, daí resultando:
a) A constituição da Tríplice Aliança que levaria à Guerra do Paraguai.
b) a incorporação da Banda Oriental ao Brasil, com o nome de Província Cisplatina.
c) a formação das Províncias Unidas do Rio da Prata, com destaque para a Argentina.
d) o fortalecimento das tendências republicanas no Rio Grande do Sul, dando origem à Guerra dos Farrapos.
e) a coalizão contra Juan Manuel de Rosas que foi obrigado a abdicar de pretensões sobre Uruguai.

41. A transmigração da família real portuguesa para o Brasil em 1808, repercutiu de forma significativa, no que se refere à participação do Brasil no mercado mundial, porque
a) organizou-se uma legislação visando à contenção das importações de artigos supérfluos que naquela época começavam a abarrotar o porto do Rio de Janeiro.
b) o Ministério de D. João colocou em execução um projeto de cultivo e exportação do algodão visando a substituir a exportação norte-americana, prejudicada pela Guerra de Independência.
c) o tráfico de escravos negros para o Brasil foi extinto em troca do direito dos comerciantes portugueses abastecerem, com exclusividade, algumas das colônias Inglesas, como a Guiana.
d) o corpo diplomático joanino catalisou rebeliões na Província Cisplatina, favorecendo, assim, a exportação de couro para a Europa.
e) foi promulgada a Abertura dos Portos e realizados Tratados com a Inglaterra.

42. A concretização da independência política do Brasil, em 1822, está ligada
a) à política recolonizadora desenvolvida pelas Cortes portuguesas.
b) à reação das elites coloniais à permanência de D. Pedro no Brasil.
c) ao reforço da política de monopólios adotada pelo Governo de D. João no Brasil.
d) ao apoio do rei aos setores liberais da Colônia, como no caso da Revolução Pernambucana.
e) à repercussão, no Brasil, das revoluções portuguesas, chamadas As Patuléias.

43. Assinale a alternativa que apresenta uma transformação decorrente da vinda da família real para o Brasil.
a) Fechamento cultural, devido às Guerras Napoleônicas, provocado pela dificuldade de intercâmbio com a França, país que era então berço da cultura iluminista ocidental.
b) Diminuição da produção de gêneros para abastecimento do mercado interno, devido ao aumento significativo das exportações provocado pela Abertura dos Portos.
c) Mudança nas formas de sociabilidade, especialmente nos núcleos urbanos da região centro-sul, devido aos novos costumes trazidos pela Corte e imitados pela população.
d) Formação de novos parceiros comerciais, em situação de equilíbrio, decorrente da aplicação das novas taxas alfandegárias estabelecidas nos Tratados de Amizade e Comércio.

44. No plano internacional, colaboraram para o processo de independência do Brasil:
a) o desenvolvimento do capitalismo industrial, em prejuízo do mercantilista, e a política napoleônica, resultando na transferência da Corte Portuguesa para o Brasil.
b) a ideologia liberal que defendia restrições e monopólios, além de forte intervenção do Estado na economia.
c) a tradicional dependência de Portugal em relação à França, já que desde o século XVII estes países eram fortes aliados e parceiros econômicos.
d) a política portuguesa liberal que garantia, após o retorno da Corte, todas as vantagens concedidas ao Brasil no período Joanino.
e) o exemplo norte-americano e a influência iluminista não atingiam nossa realidade, marcada por forte atraso intelectual.

45. A guerra que Napoleão Bonaparte movia na Europa contra a Inglaterra, em princípio do século XIX, provocou a vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil. Com isso
a) formou-se no Brasil uma elite progressista agrupada no Partido Brasileiro e dotada de profundos ideais republicanos.
b) desapareceram os atritos entre Metrópole e Colônia, pois D. João VI adotou a política de priorizar os interesses brasileiros em detrimento dos demais países.
c) fez-se necessária a aberturas dos portos do Brasil às nações amigas, prejudicando os interesses ingleses e dos proprietários rurais produtores de bens para exportação.
d) alterou-se a relação de poder entre a Metrópole e a Colônia, pois a sede da monarquia portuguesa instalou-se no Rio de Janeiro.
e) acelerou-se consideravelmente o processo de emancipação da Colônia, sob a liderança democrática de D. João VI.

46. A abertura dos portos do Brasil, logo após a chegada de D. João VI, foi responsável pela entrada no país de uma grande quantidade de mercadorias inglesas, que passaram a dominar o mercado brasileiro.
Essa situação decorreu
a) da assinatura de tratados com a Inglaterra, que permitiram a importação desses produtos.
b) da estrutura industrial brasileira, que se baseava na produção de alimentos e tecidos.
c) da montagem de uma rede ferroviária, que facilitou a distribuição dos produtos ingleses no mercado brasileiro.
d) do desenvolvimento urbano acentuado, que acarretou o aumento da demanda por produtos sofisticados.

47. No contexto da independência política do Brasil de Portugal, é correto afirmar que:
a) no Congresso de Viena, os adversários de Napoleão I tomaram várias decisões a favor do liberalismo.
b) a Revolução Constitucionalista do Porto (1820) defendia a ampliação do poder real.
c) o regresso de D. João VI a Lisboa significou a vitória da burguesia liberal portuguesa.
d) ao jurar a Constituição de 1824, D. Pedro I aderiu às teses democráticas de Gonçalves Ledo.
e) a abertura dos portos e os tratados de 1810 favoreceram os comerciantes portugueses.

48. No início do século XIX, idéias liberais provenientes da Europa, ao entrarem no Brasil, sofreram adaptações.
As características do liberalismo no Brasil, durante esse período, são:
a) liberdade econômica e igualdade jurídica.
b) fim do pacto colonial e liberdade comercial, favorecendo a burguesia industrial brasileira.
c) ideário republicano e idéias abolicionista.
d) extirpação de obstáculos mercantilistas à expansão do projeto industrial e anticlericalismo.
e) luta anticolonial e manutenção da escravidão e do latifúndio.

49. Quer Portugal livre ser,
Em ferros quer o Brasil;
promove a guerra civil,
Rompe os laços da união.
(Volantim, 07/10/1822)
A partir dos versos acima, publicados em um jornal fluminense, pode-se verificar que a postura de Portugal em relação a sua antiga colônia, ao longo do ano de 1822, aprofundou o desgaste das relações entre os dois reinos.
Assim, a independência do Brasil pode ser explicada pelo seguinte fato:
a) criação do cargo de governador das Armas, gerando conflitos institucionais no Exército nacional
b) arbitrariedade das Cortes portuguesas, subordinando os governos provinciais diretamente a Lisboa
c) existência de facção separatista brasileira ligada ao tráfico negreiro, objetivando controlar as possessões portuguesas na África
d) revogação da liberdade de culto concedida aos britânicos, ampliando os antagonismos entre Londres e as Cortes portuguesas
50. (Unesp) Sobre o processo de independência da colônia portuguesa na América, no início do século XIX, é correto afirmar que:
a) foi liderado pela elite do comércio local, por intermédio de acordos que favoreceram colonizados e a antiga metrópole.
b) a ruptura com a metrópole européia provocou reações e, dentre elas, guerras em algumas províncias, entre portugueses e brasileiros.
c) os acordos comerciais com a Inglaterra garantiam o comércio português de escravos para a agricultura brasileira.
d) a vinda da família real limitou o comércio de exportação para portugueses e ingleses, assegurando o monopólio da metrópole.
e) as antigas colônias espanholas, recém emancipadas, auxiliaram os brasileiros nas guerras contra a metrópole portuguesa.


GABARITO

1. F F V F

2. F V V V

3. V V F F V

4. V F F F V

5. 01 + 02 + 16 = 19

6. [C]

7. 02 + 08 + 16 = 26

8. 01 + 08 + 32 = 41

9. [B]

10. [E]

11. [D]

12. [C]

13. [D]

14. [C]

15. [D]

16. [D]

17. [D]

18. [B]

19. [E]

20. [E]

21. [A]

22. [D]

23. [E]

24. [E]

25. [A]

26. [D]

27. [A]

28. [C]

29. [A]

30. [A]

31. [B]

32. [A]

33. [C]

34. [D]

35. [D]

36. V V V F

37. [C]

38. [B]

39. [C]

40. [B]

41. [E]

42. [A]

43. [C]

44. [A]

45. [D]

46. [A]

47. [C]

48. [E]

49. [B]

50. [B]


ESTUDEM!!!!!!

8 comentários:

  1. Boa tarde!
    Seu blog é fantástico! Exatamente o que estava procurando!
    Mas os vídeos 02 e 11 não estão funcionando. Você tem os arquivos para me enviar? Se sim, por gentileza, entre em contato comigo. E-mail: mano_marjorie@hotmail.com
    Obrigado!

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